Monday 27 April 2009

Liberdade para correr...


25 de Abril de 2009

Disputei pela 2º vez a Corrida da Liberdade, este ano na distância de 12,5 km's ao contrário dos 10 km's do ano anterior e a terminar no Largo do Carmo. Neste evento carregado de simbolismo resolvi fazer uma prova suave sem querer ir ao limite. Chegado ao Saldanha colei-me a um grupo de 4 elementos que vinha a rolar a um ritmo regular e resolvi ir com eles, no final enfrentámos a Rua do Alecrim a subir terminando com o tempo de 57'13''. Nota negativa para o Metropolitano de Lisboa que não sabia que tinha que abrir as portas para os participantes desta prova.

Monday 20 April 2009

2 anos depois...


19 de Abril de 2008

A Maratona de Paris já lá vai e já me encontro de volta às provas caseiras. Há cerca de 2 anos estreava-me nestas andanças do atletismo precisamente na Corrida do Metro. Na altura tinha feito um mês de preparação para esta prova e lembro-me o quanto me custou a parte final da mesma ao ponto de até me enganar no caminho na parte final, ehehehe. Nesta edição de 2009 da Corrida do Metro era expectável tirar uns bons minutos à marca que tinha dos 15 km's obtida o ano passado em Mafra. Com uns primeiros km's algo ventosos guardei-me para a 2º circular para acelerar um pouco mais e estabilizar num ritmo de cerca de 4'30''/km, a partir do Saldanha e dado o declive já meu bem conhecido da Avenida Fontes Pereira de Melo e da Avenida da Liberdade coloquei a mudança nos 4'/km e deixei rolar normalmente sem grandes esticões. No final tinha o registo de 1h07'50'' e um novo recorde pessoal nesta distância, numa média de 4'31'/km, menos 21' em relação à edição de 2007.

Thursday 9 April 2009

Paris, para sempre...








5 de Abril de 2009

Cidade inesquecível...e uma grande Maratona para recordar...parti na Sexta ao final do dia já depois do trabalho, cheguei a Paris um pouco cansado, nessa noite fui comer qualquer coisa rápida e de seguida regressei ao hotel para dormir. No Sábado de manhã fui para a feira da maratona levantar o dorsal e aproveitar para ver as últimas novidades. Assim que cheguei já havia uma fila enorme para levantar o dorsal mas reparei logo que a mesma estava a andar bem e que não ia ser preciso esperar muito. Por lá andei o resto da manha entre um quiosque e outro a ver as novidades que as marcas tinham para oferecer. Entretanto como já estava perto da hora de almoço resolvi ir ver a famosa Torre Effeil e aproveitar para almoçar lá perto. A vontade de conhecer outros lugares de Paris era grande mas esta era uma viagem curta e destinada à Maratona, por isso teria que deixar para uma próxima oportunidade. Depois de ter descansado um pouco da parte da tarde voltei novamente à feira para o Pasta Party onde atestei o depósito com o belo prato de massa com massa!

Domingo de manhã, 06:00, levantei-me, abri a janela para ver o tempo, estava o céu limpo e uma boa temperatura para correr, vesti-me rápido e desci, fui informado que o pequeno-almoço era a partir das 07:00, mas lá fiz o choradinho que ia correr a maratona e rapidamente foi-me possibilitada a refeição aquelas horas. Os atletas ocupavam as estreitas carruagens a caminho da estação Charles-de-Gaulle Etóile, estava muito expectante para chegar aos Champs-Élysées e ver como estava a atmosfera. Devagarinho lá fui caminhando para a saída do metro, quando cheguei cá fora os Champs-Èlysées estavam ao rubro com toda aquela massa humana ali pronta para correr a Maratona de Paris. Posicionei-me no bloco das 4h e aguardei serenamente pelo tiro da partida.

Resolvi arriscar logo de início com um andamento que me permitisse passar à meia com cerca de 2 ou 3 minutos abaixo das 2 horas. À passagem do km 5, temos o 1º abastecimento e eu nem queria acreditar no que estava a ver, era o caos para se chegar às mesas, mas pronto lá acabei por furar e conseguir arrancar uma garrafa de água e um pedaço de banana, eis que depois numa curva bastante estreita e apertada acontece o inédito com toda a gente a parar pois não se conseguia avançar com tanta a gente ali junta, foram cerca de 3 minutos que ali tive parado. Depois destes atropelos lá prossegui viagem e continuei pelas ruas de Paris. Pensei que o percurso fosse mais plano, de vez em quando lá vinha uma subida, embora não fossem muito inclinadas. Na prova já não haveria mais nenhuma paragem como aquela ao início mas cada vez que havia um abastecimento era sempre a confusão o que fazia perder alguns segundos e um pouco de ritmo. A passagem à meia deu-se como planeado com o meu Polar a registar cerca de 1h58' e sentia-me bem sem cansaço aparente. Os km's iam avançando e eis que chego aos 30 km's com os primeiros sinais de cansaço evidentes, começei a conversar comigo para gerir os maus sentimentos que se tentam apoderar de nós nestas alturas e tentei esquecer estes 30 km's e pensar que teria apenas uma corrida de 12 km's pela frente em que já só tinha de fazer 6'/km para fazer as 4h. Ali fui naquele ritmo tentando não abrandar, mas a comunicação com as pernas começava a falhar ao km 35 e só um milagre me faria acabar antes das 4h, segui mesmo assim determinado a acabar o mais perto das 4h, chegado ao km 42 tinha agora uma curva e de seguida entraria nos últimos 195 metros feitos na Avenida Foch cheia de público onde acabaria a minha 4º Maratona com sucesso com o tempo real (descontado o tempo que estive parado) de 4h05'53'', menos cerca de 13' em relação a Frankfurt. No final o balanço era muito positivo embora o objectivo das 4h não tivesse sido atingido mas também nunca teve tão perto como agora. Até à próxima : )